domingo, 30 de janeiro de 2011

A lenda dos guardiões 01:A captura


Soren tentou desesperadamente bater as pequenas asas curtas. Inútil! "Estou morto. Uma corujinha morta. Três semanas fora da casca e a minha vida termina!", ele pensou.

Soren, uma coruja jovem e inteligente, vive na pacífica Floresta de Tyto. Ele nem desconfia que uma grande e inimaginável ameaça vai transformar sua vida para sempre.

Depois de cair do ninho onde mora, Soren é sequestrado e levado à sinistra Academia S. Aegolius para Coru...

A lenda dos guardiões 02:A jornada


Precisavam encontrar a Grande Árvore Ga´Hoole, um símbolo de sabedoria e de nobreza em um mundo que estava se tornando louco e vil. Eles precisavam se tornar parte desse antigo reino de cavaleiros guardiões de asas silenciosas.

Após uma fuga espetacular da terrível Academia S. Aegolius para Corujas Órfãs, Soren, Gylfie e seus novos companheiros, Crepúsculo e Digger, saem em busca d...

A lenda dos guardiões 03:O resgate


Soren, empoleirado no mais alto galho da árvore Ga´Hoole mais alta da Terra, observava o horizonte em busca de um sinal, qualquer sinal de seu querido mestre, Ezylpro.

Soren voltou a ser feliz depois de todo o terror que viveu na Academia S. Aegolius para Corujas Órfãs - ele passou a viver na lendária Grande Árvore Ga´Hoole e reencontrou a irmã, Eglantine. Mas o sumiço inexplicável de seu ment...

A lenda dos guardiões 04:O cerco


"Sou um pensador sensato e racional. Não acredito em presságios ou superstições. Mas parece que alguma coisa terrível está sendo preparada para breve, em algum ponto além desses ventos de inverno." (.) "Temo por Hoole. Temo pela grande árvore!", Ezylpro pensou.

Não há dúvida de que o maior pesadelo da vida de Soren foi o tempo que passou na Academia S.Aegolius para Corujas Órfãs. Mas. e se for prec...

sábado, 29 de janeiro de 2011

erro

Na ultima postagem, a imagem deu um pequeno erro.

A lenda dos guardiões 05: O abalo

Englantine piscou.Durante uma fração de segundo,foi como se ela tivesse saído do próprio corpo.Por que falava daquele jeito?
Para saber mais leia o livro.

Digger


Uma curiosa coruja buraqueira,Digger se sente em casa quando está no chão, onde ele pode analisar e rastrear qualquer coisa.Agitado e sempre faminto,essa pequena coruja de pernas longas está sempre ao lado de seu velho amigo crepúsculo.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Lenda dos Guardiões - Trailer Teaser (dublado)

Soren


A Lenda dos Guardiões tem como protagonista o jovem Soren, que está aprendendo a voar e parece ter habilidade. Seu irmão Kludd é mais desajeitado, o que leva a muitas brigas. Em uma das disputas, os dois caem no perigoso chão da floresta, e são raptados por corujas de St. Aegolius, colônia dominada por Nyra e Bico de Ferro que preza os “puros” e escraviza os inferiores. Soren conhece a pequena Gylfie, com quem pretende escapar para encontrar os lendários Guardiões de Ga’Hoole. Aliás, todos os personagens mencionados são corujas.

Não que este detalhe faça muita diferença na questão do roteiro. Substitui-se “coração”, “alma” ou algo assim por “moela”, que ganha o valor de instinto, e pronto. Em dado momento, Soren chega perto de completar um exercício quando se distrai e tem de ser salvo por seu mestre, que sabe qual foi o problema: o aprendiz usou a cabeça. É na “moela” que o vôo, a coragem e o senso de justiça devem ser sentidos, e não no cérebro, que atrapalha as sensações. Isso diz muito, se não tudo, sobre o filme.

É um clássico caso de obra com a qual não se pode dialogar. A mensagem de que o sentimento é valorizado em detrimento do pensamento não se dá apenas dentro da narrativa. Buscando exaltar a fantasia e a imaginação, os roteiristas John Orloff e Emil Stern insistem que os que creem em algo que não podem ver, que só podem “sentir”, são recompensados. Qualquer tentativa de argumentar com a proposta é repudiada como ceticismo: “É tudo lindo e fofo, é isso que queríamos”.

Mas não é. Partindo da crença inabalável de Soren na lenda das corujas guerreiras de Ga’Hoole, a distinção entre lenda e realidade sai da boca dos personagens e vira praticamente um mantra. No entanto, a lógica é paradoxal. A descoberta de que muitos dos mitos são reais não deixa dúvida de que sempre foram reais. Logo, o cego não era o protagonista sonhador, e sim os outros que não abriam os olhos o bastante – ou melhor, não abriam os olhos da moela – para a verdade que não se pode ver.

No gênero fantástico, é um processo comum, o de descoberta da mitologia como parte do mundo da trama. Porém, o desespero de “ir além” também dá de cara com o erro mais catastrófico. A revelação da veracidade do mito apenas o reforça, devido ao enquadramento deslumbrante das imagens. Por outro lado, um personagem fala sobre o horror da batalha como que lembrando que a realidade não é tão linda. E então, tudo se despedaça.

O filme era tão impróprio para falar sobre a brutalidade quanto o diretor Zack Snyder era equivocado para dirigir algo do tipo. Não há espaço para qualquer tipo de violência em uma fantasia infantojuvenil sobre aves felpudas e risonhas, e o meio de disfarçar – não resolver – o problema é jogar uma estilização berrante sobre a cicatriz do vilão, sobre os feitos dos heróis e dos antagonistas. O que há de real neles, então? Aliás, o que há de real em qualquer coisa que Snyder seleciona para os burocráticos 90 minutos?

Certamente não a Árvore de Ga’Hoole, envolta do começo ao fim em uma aura grandiosa de distanciamento. O treinamento, as funções e até a rotina são tão idealizados quanto seriam em um poema épico. Também é impossível ver na missão de Soren e seus amigos qualquer resquício de realismo para alimentar, mais tarde, um conto fabuloso. Sempre que a situação complica além da verossimilhança, como no caminho instransponível para ilha, um salto brusco na ação dá tudo por resolvido. Por isso, a melhor cena do filme mostra a irmã de Soren, Eglantine, regurgitando sua primeira pelota: aquilo é uma verdade nojenta que se pode mostrar.

Nada mais que estereótipos que os cartazes anunciam com orgulho (“A rainha má”, “O irmão rival”, “A sonhadora”), os personagens são fruto de fórmulas idealizadas, exatamente como os ídolos de Soren. Tudo é pretensamente justificado, já que não é a originalidade formal, e sim as emoções mais profundas e sinceras que resumem o objetivo do roteiro. Difícil discordar, especialmente se o impacto sentimental inexistir. Afinal, quem não sente não entrou na proposta do filme.

Há, sem dúvida, excelência técnica nas imagens em computação gráfica, criando animais com texturas impecáveis, movimentação natural e expressões “faciais” surpreendentes. Este é o fim dos elogios, e, claro, do realismo. A beleza estonteante de grande parte das cenas mistifica elementos que deveriam trazer vislumbres de banalidade, naturalismo ou violência. Claro que nada disso caberia em uma aventura infantojuvenil dirigida por Snyder, mas é o que ela diz querer ser.

Apesar de anunciar a dicotomia entre realidade e mito, A Lenda dos Guardiões é incapaz de desenvolvê-la. Não só os dois lados são fundidos em uma única verdade, como também o desequilíbrio da comparação soterra o real. Resta ignorar a lógica capenga e se deixar levar pelas emoções. Se isto for impossível, não resta nada.

Sinopse do filme


rquétipos baseados nos clássicos gregos, jornada do herói, situações conhecidas e mais que revisitadas em todas as mídias. A Lenda dos Guardiões (Legend of the Guardians: The Owls of Ga'Hoole, 2010) é mais um filme a empregar essas estruturas em uma aventura infanto-juvenil.

Nada de novo, portanto, na história da corujinha Soren, que cresceu ouvindo histórias de grande batalhas das corujas, em que os Guardiões de Ga´Hoole enfrentaram e derrotaram o exército dos "Puros". Na trama, quando Soren é sequestrado e descobre que a ameaça que se julgava exterminada está de volta, ele deve procurar a ajuda dos lendários Guardiões e encontrar forças para tornar-se um dos heróis que cresceu admirando.

Dentro dessa lógica, a Lenda dos Guardiões tem um pouco de Harry Potter e muito de Star Wars (só pra ficar em dois exemplos mais imediatos). Não dá pra não pensar no velho Ezylryb como um "Obi-Wan-Coruja", já que o velho guerreiro aposentado treina Soren Skywalker nas artes do combate elegante. Sai a "Força", entra a "Moela".

O roteiro de John Orloff (O Preço da Coragem) e John Collee (Mestre dos Mares), com base na série de livros infantis de Kathryn Lasky, limita-se, portanto, a entregar todos os requisitos esperados de uma aventura épica para o público jovem. Enquanto isso, coube à Animal Logic, que já havia trabalhado com as produtoras Village Roadshow e Warner Bros. em Happy Feet, as surpresas.